Era de uma lindeza tamanha quando ele se aninhava junto a mim.
O corpo sempre desarmado. E os olhos jovens sempre delicados e cheios de gentileza.
O meu mundo girava, encantado, quando ele cantava.
E eu juro que podia escutar o seu canto, bem baixinho, do meu canto.
Não havia amarras e não havia medo. O coração dele nasceu pronto. E era bem meu.
Coração de quem ama. De quem te ama. De quem vê a pureza dos seus olhos, bem de lá de cima, voando bem alto. E por mais que voe, não tem solução. Sempre voltarei aos seus galhos, lugar que chamo de coração.
ResponderExcluir